4 passos para planejar uma reforma na cozinha

Saiba a importância do planejamento antes de começar as modificações e 

confira dicas 

Reformar uma cozinha pode ser motivo de empolgação e, ao mesmo tempo, preocupação. Pensar na parte criativa da reforma e imaginar o resultado pode ser empolgante, ainda mais quando se pensa na cozinha como cartão de visitas da casa. 

Ao receber amigos, familiares e outros convidados, a cozinha é usada como aquele ambiente em que são servidos os comes e bebes, enquanto os anfitriões os preparam. E, no tempo de preparo, entre um e outro tira-gosto e algumas bebidas, ocorrem também deliciosas conversas. 

Ao mesmo tempo em que é possível imaginar um resultado satisfatório da reforma, é preciso antecipar também como atingi-lo. 

Propósitos

Um dos passos mais importantes é planejar a funcionalidade da cozinha e a frequência de uso. É preciso considerar se o ambiente será usado em recepções de visitantes e também a altura ideal dos objetos, considerando o tamanho das pessoas que vão usar a cozinha.

Um questionamento importante para o planejamento é: as modificações são para deixar o local mais bonito e moderno ou alguns reparos também devem ser feitos? Por exemplo, a reparação da parte elétrica e encanamentos. 

Caso o objetivo seja fazer uma reforma geral da cozinha, pode ser importante pedir a ajuda de arquitetos para avaliar se há rachaduras ou infiltrações e outros tipos de problema que podem prejudicar a estrutura e beleza da cozinha. Com a ajuda de profissionais, também é possível descobrir como transformar o cômodo na inspiração vista no Instagram ou Pinterest. 

Para moradores de locais alugados, antes mesmo da consulta profissional, é preciso consultar os proprietários do local para ver o que é possível fazer, considerando o contrato de aluguel.

Decoração

Definidos os objetivos da reforma, é possível escolher decorações que se encaixem no conceito. Se a intenção é, por exemplo, deixar a cozinha mais espaçosa, a escolha da decoração pode ajudar nesse objetivo. 

A escolha dos revestimentos e pisos é uma etapa prioritária e que deve anteceder a seleção dos móveis. O tipo de revestimento determina quais móveis e como eles podem combinar com os tons já presentes na cozinha ou contrastá-los.

No revestimento das bancadas, há diversas opções, como as pedras com efeito cristalizado do estilo nanoglass ou marmoglass, ou as tradicionais pedras de mármore. Quanto às paredes, há opções como porcelanatos e azulejos cerâmicos. 

As texturas e a coloração do piso e das bancadas podem ser realçadas por uma boa iluminação. Para ambientes que têm a pretensão de criar um efeito de aconchego, pequenos pontos com luzes em LED potencializam esse sentimento desejado. 

Alguns vasos de planta também podem ser usados como detalhes de harmonização do ambiente. É interessante o uso de plantas como a pimenteira, que se associa à finalidade do cômodo. 

A cozinha também pode ser do tipo minimalista, com revestimentos claros e uma quantidade reduzida de objetos. Diante dessa e de muitas outras possibilidades de escolha, é preciso que o dono ou dona da cozinha reformada faça uma lista com objetivos e móveis, anexando imagens com decorações motivadoras e incluindo as observações do arquiteto. 

Preços

Definidos os objetivos da reforma e a decoração, é hora de tentar equilibrá-los no orçamento. Para evitar gastos desnecessários, é preciso incluir na lista os materiais que serão usados, não deixando espaço para muitas comprinhas extras e que podem causar prejuízo. 

Com a quantidade e o nome dos materiais no papel, a próxima etapa é pesquisar os preços de cada um em diferentes lojas e colocá-los em uma planilha. Isso vale não só para os itens decorativos, mas também para aqueles que precisam ser reparados e para os eletrodomésticos. O preço da mão de obra usada para instalar cada um deles também está incluído.

A somatória de todos eles pode pesar no bolso, então pode ser interessante fazer um cronograma financeiro, estabelecendo datas para pagamento e melhores formas de parcelamento. Esse cronograma também pode ser feito aliado a um cronograma de execução da reforma, com prazos para começar cada modificação.

Reforçando que modificações na cozinha podem ser feitas aos poucos, para a pessoa que investe na reforma não passar aperto financeiro. 

Eletrodomésticos

Por último, é recomendada a escolha dos móveis e eletrodomésticos, não só por questões de combinação, mas também para saber quanto espaço eles podem ocupar. É preciso tirar medidas do espaço da cozinha em que se planeja colocar cada móvel e também dos móveis e eletrodomésticos, para não comprar na base do achismo e se decepcionar. 

Projetos feitos por arquitetos podem ajudar na noção de espaço pós-reforma. O papel do arquiteto ou da arquiteta responsável pode ser, igualmente, uma grande ajuda para a indicação de materiais de qualidade com preços mais baratos. 

Para caber não só em casa, como também no orçamento, a pesquisa para a compra pode ser feita também fora do ambiente tradicional das lojas. Uma ideia é estender a procura por leilão de geladeiras e armários, por exemplo. 

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